Arte em Exposição

Museu Nacional De Belas Artes comemora seus oitenta e cinco anos a partir de amanhã.

Por Redação – 12/01/2022

 

Nesta quinta-feira, dia 13, o Museu Nacional de Belas Artes/Ibram completa 85 anos de criação. Em comemoração, o público vai prestigiar um conjunto de obras de arte incorporadas à coleção. São dez trabalhos do artista Di Cavalcanti (1897-1976), uma de Djanira (1914-1979)  e outra de Emeric Marcier (1916-1990). Além da exibição, vai haver uma palestra ministrada por técnicos do MNBA. O projeto “MNBA: Aberto para Obras” acontece às quintas-feiras,  das 15h às 16h,  com vagas limitadas a 30 participantes. Inscrições somente pelo email: mnba.eventos@gmail.com.

Emiliano di Cavalcanti

Di Cavalcanti (1897-1976) foi um pintor brasileiro. Apesar da influência cubista e surrealista, foi um dos mais típicos pintores brasileiros pela representação dos temas populares, como o carnaval, as mulatas, o samba, as favelas e os operários.

Di Cavalcanti ilustrou livros de Vinícius de Moraes e Jorge Amado. Em 1951, participou da Bienal de São Paulo e doou seus desenhos ao MAM- Museu de Arte Moderna.

Em 1953, recebeu o prêmio de melhor pintor nacional, na II Bienal de São Paulo. Em 1954, O MAM do Rio de Janeiro fez uma retrospectiva de sua obra. Em 1955, publicou o livro Memórias de Minha Vida.

Djanira de Motta e Silva:

Djanira da Motta e Silva (1914-1979) foi uma pintora, desenhista, ilustradora e cenógrafa brasileira. Sua tela Sant’Ana de Pé está no Museu do Vaticano. O mural Candomblé foi encomendado por Jorge Amado, para sua casa em Salvador. É seu também o painel do Liceu Municipal de Petrópolis. O painel Santa Bárbara com 130 m2 está no Museu Nacional de Belas Artes.

Emeric Racz Marcier

Emeric Racz Marcier (1916-1990), além de pintor,  era especialista em Picasso, com tese defendida em 1938, na Real Academia de Belas Artes de Brera, em Milão. No ano seguinte, fundou ateliê em Paris.

Em 1940, com a II Grande Guerra já em andamento, seguiu para Lisboa a convite de Maria Helena Vieira da Silva e de seu marido Arpad Szenes, ambos pintores atuando em Portugal. Da capital portuguesa, foi uma travessia para o Brasil, com carta de apresentação para Mário de Andrade, Portinari e Jorge de Lima. Sua obra é centrada nas paisagens e temas religiosos, aliando o ideário do expressionismo europeu aos sentimentos do barroco mineiro.

 

 

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