Arte em Exposição

Baby, uma história de amor além dos clichês.

                                           Um solo de Erika Puga,

                                       dirigido por Marcos Pedroso

 Nova temporada – Grátis, link aberto até 06 de junho, domingo, às     21h

 Hospedado com exclusividade no canal do YouTube da Hysteria

Estrelado por Erika Puga, “Baby” fez curta e bem-sucedida temporada de seis sessões e estende até 06 de junho, domingo, as apresentações. Desta vez, de hoje, segunda, dia 31 de maio ao próximo domingo, 06 de junho a peça vai estar com link aberto, no YouTube da Hysteria, para quem quiser saber mais do desabafo de uma mulher assumidamente apaixonada, tentando explicar e entender, ao mesmo tempo, sua natureza sentimental. Com humor, escapa da autocomiseração ao expor as mazelas de sua busca por uma realização amorosa.

“Baby” começou a ser desenhado por Erika numa oficina de auto ficção, dirigida por Nelson Baskerville, com 16 atrizes criadoras. Sentindo que a proposta teria fôlego para além dos 15 minutos propostos, foi iniciado um novo processo de desenvolvimento dramatúrgico visando uma experiência completa, desta vez, com parte da equipe de criação formada também por profissionais do cinema e do audiovisual em busca dessa nova linguagem híbrida que é o teatro-cinema.

                              “Porque eu sei, eu gosto de amar, nasci pra isso… tenho que amar sim, sinto essa obrigação do amor como um lance biológico até, mas não quero que isso seja mais a minha fraqueza quero que isso seja a minha força.”

Baby nasceu a partir do texto da Erika Puga, que como protagonista e autora, chamou para adentrar nesse seu universo feminino, rico, complexo, humano, com dose de humor e contradição. Fomos buscar, a partir de trabalhos de artistas plásticas mulheres, diretoras de cinema, coreógrafas, encenadoras, um alicerce para que Baby se materializasse. Com um pé em distintas expressões e particularmente na mistura de teatro, performance e cinema fomos em busca de aprofundar essa a questão do amor romântico feminino e seus matizes profundos no coração da personagem/atriz”, diz o diretor Marcos Pedroso.

A dramaturgia em tom confessional e linguagem direta é pontuada pela ironia. Optou-se pela quebra da quarta parede para a personagem se comunicar com o espectador, olhando diretamente para a câmera ao comentar sua situação. Através do monólogo interno e externo da protagonista é desvendada simultaneamente a trama e a personagem.

A atriz Erika Puga.

Ao refletir sobre relacionamentos afetivos contemporâneos, e repensar os estereótipos e condicionamentos estruturais, a dramaturgia busca estabelecer uma conexão íntima e divertida com o público (a exemplo de séries autoficcionais de grande sucesso como “Fleabag” e “I May Destroy You”).

“Ao rir do próprio exagero, com inteligência, a personagem escapa do papel de vítima. Não há um tom moralista, tampouco entra no território da autoajuda, idealizando o relacionamento sob a aura dourada do empoderamento feminino. O apelo da peça é justamente o de evitar o tom normativo, que diz o que o relacionamento deve ser e o que não deve ser. Centrando no que ele é de fato”, explica a atriz Erika Puga.

Ao utilizar a casa da atriz como cenário, o uso do espaço comum, interno, é explorado de maneira cênica. Lugar de passagem, transforma o espaço íntimo em espaço de trânsito comum. “O funcionamento do dispositivo cênico, o corredor e as relações de poder entre os gêneros, uma porta que não se abre, mostrada a partir do próprio interior da personagem/atriz. A busca de mostrar o íntimo feminino e suas contradições, exibindo as gamas dos estados internos e fazendo sentir a solidão, a fragilidade, a resistência, a revolta e as contradições não apenas da personagem, mas também da atriz. O corredor se torna o lugar de uma dissecação do humano e de um mergulho empático na experiência subjetiva”, complementa Marcos Pedroso que também é responsável pela direção de arte.

“Por estarmos em uma pandemia, algumas peculiaridades surgiram neste fazer artístico. Optamos por trabalhar com uma equipe enxuta e mesmo com 13 profissionais envolvidos no projeto, centramos nos artistas que já conviviam diariamente para minimizar os riscos. A peça foi feita na casa em que moram o diretor Marcos Pedroso, a atriz Erika Puga e o contrarregra, Davi Puga e apenas eu e o Dimitre Lucho, responsável pelas câmeras, luz e microfones que, seguindo os protocolos de segurança, estivemos presentes nas filmagens nos desdobrando em diversas funções”, revela a produtora Odara Carvalho.

“Baby” se arrisca a dizer em voz alta o quanto pode ser aterrorizante amar, sem receitas de superação ou clichês cômicos. Renunciar ao amor é renunciar a uma ilusão de amor. Há coisas infinitas a se dizer sobre ele.

FICHA TÉCNICA:

Direção e Arte: Marcos Pedroso

Cinematografia: Dimitre Lucho

Música: Gui Calzavara

Contrarregra: Davi Puga

Preparação de Corpo: Bruna Paoli

Preparadora da atriz: Jerusa Franco

Design gráfico: Vanessa Deborah

Fotos de Divulgação: Jeyne Stakflett

Assessoria de Imprensa: Adriana Monteiro

Produção Executiva e Direção de Produção: Odara Carvalho

 SINOPSE:

Uma mulher apaixonada desabafa diante da porta da casa do namorado, em três tentativas de reconciliação. No corredor, ao refletir sobre o relacionamento, ela ri de si mesma, ironiza seu comportamento e seu romantismo exagerado. Aos poucos, ela vai revelando os motivos do término.

SERVIÇO:

Temporada estendida por mais uma semana, até 06 de junho, domingo

Link Aberto

Grátis

Com exibição exclusiva pelo Canal do YouTube da Hysteria

Duração – 35minutos

Indicação de faixa etária – 16 anos

Projeto contemplado pela Lei PROAC Aldir Blanc SP 36/2020.

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