Arte em Exposição

CCBB RJ apresenta 1° Mostra Nacional de Criptoarte “Décadas Dos Ocenos”

Imagem (Site CCBB RJ)

Por Redação 06/12/2023

 

Experiência imersiva une criatividade, sustentabilidade e inovação no coração do Rio de Janeiro

“Década dos Oceanos – I Mostra Nacional de Criptoarte” está movimentando o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB RJ), no Centro da cidade. O evento imersivo tem o intuito de promover reflexões profundas da interseção entre nosso mundo contemporâneo e do futuro que almejamos em um planeta ecossistêmico, interdependente, hiperconectado e altamente tecnológico, porém enfrentando desafios claros de coexistência e sustentabilidade.

A exposição “Década dos Oceanos – I Mostra Nacional de Criptoarte” elegeu este tema de acordo com a iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) a favor dos oceanos. No período entre 2021 e 2030, a ciência oceânica eos organizadores para o desenvolvimento sustentável ressaltam a importância de novos aplicativos, serviços, mecanismos e filtros que auxiliem no esclarecimento dos problemas
globais da Década dos Oceanos ao grande público on-line e presencial.
Idealizada por Byron Mendes, fundador da Metaverse Agency, primeira agência de criptoarte no Brasil, a mostra tem curadoria de Marcio Harum, membro da equipe curatorial da Bienal de Arte Contemporânea de Antofagasta no Chile, reunindo 27 artistas em prol da causa
oceânica.

“Apresentando um sentido universalmente crítico a partir da criação de obras temáticas voltadas à sobrevivência dos litorais, o grupo reunido de artistas participantes, através de suas pesquisas em arte, ciência e tecnologia, transforma o assunto protagonista da exposição em um libelo acerca dos urgentes e difíceis desafios dos mares”, diz Marcio Harum. A mostra também se destaca por sua pluralidade, reunindo artistas de diferentes origens e identidades como mulheres, artistas afrodescendentes e a comunidade LGBTQIAPN+. Ao dar potência a vozes de artistas com trajetórias múltiplas, a exposição apresenta a amplitude de possibilidades e olhares que compõem a sociedade atual.

Obra de Alexandre Rangel

Todo o percurso expositivo foi criado a partir de uma lógica disruptiva com o uso de design de experiências. “Com isso, interatividade, sensorialidade e emocionalidade são colocadas no centro do processo de apresentação de conceitos e obras, criando uma jornada metrificada por sensações, percepções e emoções”, explica Verônica Marques, coordenadora da ação educativa da mostra.  A exposição se destaca como uma celebração da potência da produção brasileira no cenário da arte contemporânea. “Enquanto exposições semelhantes frequentemente apresentam  predominantemente artistas estrangeiros, a nossa mostra reúne um elenco diversificado de 27 artistas nacionais, que incluem nomes renomados e também nativos digitais com
produções mais recentes. A ênfase na produção nacional proporciona uma visão única e relevante da criptoarte no contexto brasileiro”, diz Byron Mendes.

A harmonia entre elementos artísticos e tecnológicos também proporciona uma atmosfera imersiva desde a sua entrada. “Com recursos interativos e tecnologias inovadoras, os visitantes são conduzidos a uma imersão profunda no mundo da criptoarte.  Adaptamos espaços e recursos para garantir inclusão e acessibilidade, buscando despertar a curiosidade pelo universo da arte digital no contexto da tecnologia blockchain e dos NFTs”, destaca Steffen Dauelsberg, da empresa Interlúdio.

A exposição apresenta uma coleção diversificada de obras de arte que fundem tecnologia, história da arte e experiências interativas. “Lagoogleglyphs”, de Eduardo Kac, são obras espaciais que podem ser vistas tanto pessoalmente quanto digitalmente através de plataformas como Google Earth, refletindo a união da arte contemporânea com o digital e o espacial. Já Marlus Araujo apresenta “Planctons Bioluminescentes”, uma instalação interativa que
simula a bioluminescência do plâncton, criando um ambiente dinâmico e mutável com um piso interativo repleto de luzes. “The Color oWaterAlgorithmic Sea”, criada por Carlos Oliveira, Sarah Schorr e Gabriel Pereira, é uma experiência que desafia os visitantes a
refletirem sobre a percepção da cor, mediada por algoritmos, em um mar de cores gerado pelo usuário. Outro destaque é “FLORAS Guanabara”, de Rejane Cantoni, uma escultura NFT  que representa um jardim subaquático sensorial, explorando a influência da tecnologia e da história da arte na percepção contemporânea da natureza. Todas as obras oferecem uma visão profunda sobre a interação entre a natureza, a arte e a tecnologia.

Imagem (site CCBB RJ)

Artistas
Monica Rizzolli, Eduardo Kac, Carlos Vamoss, Rejane Cantoni, Hifa Cibe & Maurizio Mancioli,
Fesq, Vitoria Cribb, Alexandre Rangel, Clelio de Paula, Giselle Beiguelman, Marlus Araujo,
Gustavo Von Ha, Occulted, Anaisa Franco, Leandro Lima, Suzete Venturelli, Tânia Fraga,
Biarritzzz, Adriano Franchini, Vini Naso, Katia Maciel, Simone Michelin, Lucas Bambozzi, Vita
Evangelista, Andrei Thomaz, Tais Koshino e PV Dias.

Sobre a Metaverse Agency
A Metaverse Agency é a primeira agência de atuação no segmento da Criptoarte do Brasil. Com uma abordagem que integra curadoria e projetos de arte digital, a agência organiza exposições em instituições culturais renomadas para impulsionar o mercado nacional de arte digital. Como força cultural, contribui para espaços de arte em eventos importantes e feiras internacionais, promovendo a integração da arte tradicional com a digital e enriquecendo o cenário artístico brasileiro com a tecnologia blockchain.

SERVIÇO:

  • Data: De 30 de novembro de 2023 a 26 de fevereiro de 2024
  • Horário: De quarta a segunda-feira (fecha às terças), das 9h às 20h
  • Entrada: Gratuita
  • Ingressos: Disponíveis na bilheteria do CCBB RJ ou em BB Cultura
  • Local: Centro Cultural Banco do Brasil – Rua Primeiro de Março, 66 – Centro – Rio de Janeiro
  • Contato: (21) 3808-2020 | ccbbrio@bb.com.br

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