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Artistas indígenas e da Amazônia ganham destaque internacional

Foto ilustrativa/divulgação web

Por Redação – 29/09/2022

 

Temos visto, após um longo apagamento, artistas indígenas e da região amazônica ganhando reconhecimento na cena artística nacional e internacional.
A 34ª Bienal, exposições na Pinacoteca de SP, no MAM, no MASP, nas feiras de arte, entre outros, atestam isso. O aumento do interesse na produção dessas e desses artistas se dá num cenário onde estamos questionando a historiografia da arte (até então quase totalmente euro centrada), vendo lutas pelo direito dos indígenas às suas terras ancestrais e buscando proteger o meio-ambiente.
Nos últimos anos, artistas, curadores e historiadores da arte do país, trabalharam ativamente para expandir a história hegemônica da arte brasileira, que negou as contribuições de artistas negros e indígenas, bem como de muitas mulheres e também de qualquer pessoa que não fosse de classe média alta.
Nesse contexto, a edição deste ano da “The Armory Show”, uma feira nova iorquina prestigiada globalmente, trouxe uma seleção de obras que tecem narrativas em camadas sobre a história, ecologia e política da Amazônia e daquelas e daqueles que vivem lá: do pintor autodidata e seringueiro Hélio Melo, ao artista e ativista Makuxi Jaider Esbell, um dos maiores artistas que tivemos em nosso país.

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