De 16 a 30/04 serão exibidas 20 obras selecionados entre curtas e longa-metragens
8 obras nacionais e 2 internacionais (Portugal e Argentina) e 5 da região do Vale do Paraíba e 5 “Longas”, sendo 3 obras nacionais e duas obras da região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo.
A primeira edição do Festival DançaCine – Dança, uma Arte Cinematográfica acontece de forma virtual de 16 a 30 de abril, tendo Pindamonhangaba como cidade sede, abrangendo criações nacionais e internacionais. O Festival foi concebido com o intuito de reunir produções que fazem interface entre o vídeo e a dança. Uma forma artística em pleno desenvolvimento em vários países do mundo, a videodança une tecnologia, dança e cinema em obras criadas para a tela e que circulam por festivais, internet e televisão. Foram selecionados 20 trabalhos entre os mais de 150 inscritos, que serão exibidos diariamente no período entre 16 e 30 de abril pelo canal do YouTube do Dancacine Festival. Os trabalhos inscritos vieram de cineastas, bailarinos e bailarinas, artistas e pesquisadores, nacionais e internacionais que produziram obras que tinham em suas linguagens a conexão da dança com a sétima arte. Ao todo são 8 obras nacionais e 2 internacionais (Portugal e Argentina) e 5 da região do Vale do Paraíba (curtas) e mais 5 “Longas”, sendo 3 obras nacionais e duas obras da região do Vale do Paraíba, no Estado de São Paulo.
Além das apresentações dos escolhidos, o Festival também ofereceu ao público oficinas que foram chamadas de residências artísticas com profissionais da área de dança com atuação em plataformas digitais. (descritas abaixo)
Como convidado para a abertura o filme PÓS POP TROPICÁLIA, de Denise Telles Hofstra, uma criação com o propósito de gerar reflexões a respeito das duas linguagens, antes separadas, que encontram um enlace conceitual inaugural de um novo pensar e fazer artístico.
O filme lança um olhar contemporâneo para os princípios conceituais da Tropicália enquanto movimento artístico e filosófico e traz participações especiais de Bem Gil, Jorge Mautner, Luiz Brazil, Fred Nascimento, e convidados da Banda Tantra, além do elenco composto por Ana Beatriz Barros, Ananda Fabres, Denise Telles, Lea Fabres e Mônica Alvarenga. A direção de Denise Telles Hofstra contou com a consultoria informal de Ruy Guerra no roteiro e valiosas conversas com Jorge Mautner, Caetano Veloso, Moreno Veloso, Gilberto Gil, Bem Gil, Luiz Brazil, entre tantos outros criadores que viveram ou dialogam de perto com a poética da era Pós Pop Tropicália.
Para o encerramento, no dia 30, às 20h, o Ateliê Cênico de Dança de Pindamonhangaba, dirigido por Mônica Alvarenga, apresenta o resultado da criação realizada durante a residência artística Corpo Mídia.
Alguns Trabalhos/Obras Selecionadas para o festival:
SINOPSE:
*ITINERÁRIO (Pindamonhangaba)
Uma infância vivida na simplicidade de uma casinha na roça, contemplando a “fumacinha” da chaminé, correndo pelos campos atrás das borboletas e sonhando em ver de perto as nuvens do céu. Itinerário resgata as lembranças pelo caminho percorrido todos os domingos para um almoço em família, enfrentando sol e chuva protegida por um guarda-chuva. É a realização de muitos sonhos e conquistas sem perder a essência das raízes percorrendo o itinerário de uma vida.
FICHA TÉCNICA:
Criadora intérprete: Patricia Ferreira
Trilha sonora: Matheus Leonel
Produção: Cia O Clã da Dança
*NÃO RECOMENDADO – CIA DELEY (Pindamonhangaba)
SINOPSE DA PERFORMANCE:
Não é recomendado fazer o que te faz bem, se não for dentro das normas e regras.
Eles tentam nos tirar a liberdade de expressão, dizendo o que devemos fazer, onde estar, o que vestir, o que dizer. Dessa maneira, eles tentam nos colocar dentro de caixas para nos encaixar em um padrão. Mas afinal, o que seria o padrão?
FICHA TÉCNICA:
Direção artística: Erick Johnny e Julia Diniz
Composição de figurinos: Julia Diniz
Maquiagem: Julia Diniz
Filmagem: Kaique Sguotti
Edição de vídeo: Erick Johnny
Criação e pesquisa: Erick Johnny e Julia Diniz
Seleção musical e mixagem: Erick Johnny
Duração do videodança: 10 minutos
*LA DANZA DE LA NATURALEZA MUERTA/A DANÇA DA NATUREZA MORTA (Argentina)
SINOPSE DA PERFORMANCE:
Decantar os restos de um tempo tedioso e persistente, um momento de reconfiguração onde se abre um abismo e submergimos as nossas raízes mais profundas. Parece que o mundo inteiro está desmoronando e paradoxalmente continuamos, ainda mais despertos, ansiosos, sedentos de criação. É neste ambiente que nasce “A dança da natureza quebrada”, uma experiência de um processo performativo em formato audiovisual, onde nascemos para ressurgir.
FICHA TÉCNICA:
Duración: aprox. 12 minutos
Género: Danza contemporánea y circo
Técnica: suspensión capilar
Vestuário y maquillaje: Ignacio Campos
Música y Efectos Sonoros: Nahuel Pisani
Rigger: Lucas Grand Reynolds
Música: Colonikocolokio
Registro y Edición: Micelio 520
Coproducción: Mano de obra barata y Micelio 520
INTÉRPRETES:
Cecilia Blén Cespedes
Sofía Coloccini
Magdalena Dayub
Fernanda Corral
*ESTATUTÁRIA
SINOPSE:
Figuras que marcam épocas e congelam o tempo, trazendo a importância
entre passado, presente e futuro, entrelaçando lugares, fatos e a Humanidade.
FICHA TÉCNICA:
Elenco:
– Carol Di Giorgio
– Debora Barbe
– Evelyn Libanes
– Gustavo Oliveira
– Henrique Feliciano
– Hygor Furquim
– Jaquelyne Vieira
– Jefferson Feliz
– Julia Alves
– Kelly Hayd
– Leticia de Almeida
– Maria Clara Barros
– Noemi Esteves
– Patricia Galarza
– Paula Paniagua
– Paula Prado
– Thainá Souza
– Allana Lisboa
– Ana Luisa Pinheiro
– Atila Guilherme
– Beatriz Vasconcellos
– Caroline Gonçalvez
– Gustavo Henrique
– Julia Salgado
– Julia Vieira
– Maria Eduarda Novais
– Pedro Souza
– Renata Esteves
– Sarah Ribeiro
– Tauany Barros
Coreógrafos: Gentil Neto e Rodrigo Curioco e Eliseu Corrêa
Edição e Captação: PEC Movies’s
Grupo Raça Centro de Artes
* CONEXÃO MOVER (França, Argentina, Portugal, Paraguai e Brasil)
SINOPSE:
SURGIU em tempos de pandemia com interação de cinco intérpretes de cinco países, conectando, explorando e dividindo suas individualidades e seus conhecimentos no coletivo. Foram feitos encontros virtuais sob a direção e orientação de João Pirahy.
DIREÇÃO/ PROVOCADOR: JOÃO PIRAHY EDIÇAO NACHO RUSSO.
Musica Bachianas n 5 Villa-Lobos por Maria Callas.
INTÉRPRETES:
Anette Leporq (FRANÇA).
Juan Ignacio Russo (ARGENTINA).
Nani Fernandez (PARAGUAY).
Claudinei Garcia Clau (PORTUGAL).
João Bicalho (BRASIL).
VOZES:
Luciana Basso
Nivaldo Allves
Evelyn Soto
Steve Leporq
Júlia Weh
Olga Mylnikova
Ana Emília Thorkildssen
Fernando Ventturini
Jorge Braz Basso
Christiana Sarasidou
Sandra O. Pereira
CAPTAÇÃO DE IMAGENS:
Patricia Galera
Camila Herzovich
Juliana Brenda
Harold Colman
Claudinei Garcia
João Bicalho
Nacho Russo
RESIDÊNCIAS ARTÍSTICAS-OFICINAS
Residências Artísticas que integraram a programação do Festival:
Residência: Laboratório de Criação, com Robson Jacqué
Dias 3, 4, 10, 11, 17, 18, 24 e 25 de abril das 16h às 19h.
Construção cênica e coreográfica de forma investigativa e autoral por metro quadrado.
Robson Jacqué, coreógrafo/intérprete, performer, educador, curador e diretor artístico
A pesquisa será desenvolvida através da lente do celular e dentro do tempo e do espaço que se tem para mover em casa, considerando que os participantes se encontram imersos a um tempo obrigatório de
reclusão em razão da pandemia. Para isso, estudos serão realizados sobre espaço, ambiência, iluminação, áudio, ideia, pensamento, tema, figurino, partituras de movimento e roteiro coreográfico.
Propõe-se apresentar virtualmente um programa com obras cênicas curtas, em tempo real
pela plataforma Zoom.
Residência via Zoom: Cinema Dança, com Denise Telles
Dias 5, 7, 12, 14, 19, 21, 26 e 28 de abril das 15h às 18h.
Trabalhar a sensibilização do olhar cinematográfico a partir da linguagem da dança, tendo como referência os filmes das cineastas e coreógrafas Maya Deren, Regina Miranda e Denise Telles Hofstra. Serão três abordagens diferenciadas envolvendo conceitos práticos e teóricos sobre as origens do Cinema que tem na Dança e na Poética do Movimento o seu referencial fundamental.
Residência Corpo Mídia, com Mônica Alvarenga
Dias 5, 12 e 19 de abril, das 19h às 21h
Por meio do estudo do movimento de imagens concretas e abstratas juntamente com as
técnicas contemporâneas de dança e o estudo do movimento, o aluno é convidado a criar uma nova estética da dança.
Residência de Butô Mestiço, com Al Nascimento
Dias 6, 7, 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de abril, das 18h às 21h.
Butô Mestiço – O Corpo no Corpo Transpessoal – Inspirado nos ensinamentos de Tatsumi Hijikata e Min Tanaka, artistas japoneses que no pós-guerra, criaram esta dança expressionista que primava pela incompletude, questionava o corpo como instrumento e o afirmava como um processo; como condição de um corpo em crise.
Tendo como eixo central as quatro estações: primavera, verão, outono e inverno, extraindo daí estados físicos que se traduzirão em gestos e expressões sintéticas de energias, possibilitando assim a criação de cenas.
LONGAS SELECIONADOS:
Obra: ITINERÁRIO
Obra: ENTRE TELAS
Obra: NA MEDIDA DO POSSÍVEL
Obra: ONE ON ONE
Obra: DE LAS ENTRAÑAS
CURTAS SELECIONADOS
Obra: CONEXÃO MOVER (Portugal)
Obra: DIÁLOGOS TRANSVERSAIS
Obra: NÃO RECOMENDADO
Obra: O PÃO QUE A SOCIEDADE COMPROU
Obra: TOQUE
Obra: ENTRE PESSOA(S)
Obra: CORPO DA CIDADE
Obra: PÁSSAROS
Obra: REVERB
Obra: AUSÊNCIA
Obra: ENTRE
Obra: PERCEPÇÕES DO SER
Obra: CORAÇÃO INQUIETO
Obra: LA DANZA DE LA NATURALEZA MUERTA (Argentina)
Obra: MAU (DITAS) PALAVRAS
SERVIÇO:
Festival DançaCine: Dança, uma arte cinematográfica
Abertura – Exibição às 20h do Filme Pós Pop Tropicália, de Denise Telles Hofstra
De 16 a 30/04 pelo canal do Youtube do DançaCine – Dança uma Arte Cinematografica
Informações pelo Linktr.ee/dancacine
***A exibição das obras será por transmissão digital no canal no YouTube especialmente para o festival no qual será exibida toda a programação do evento, em formato público e gratuito a população, disponível no link https://linktr.ee/dancacine.
PRESTIGIE A ARTE BRASILEIRA!!