Rio, 22/10/2024 – Por Redação
Espaço no Centro da capital é palco centenário de momentos históricos da cultura do RJ. Investimento faz parte de um pacote de R$ 70 milhões para 20 equipamentos culturais
Após ampla e detalhada reforma, o Teatro João Caetano, espaço centenário no Centro do Rio, está em fase final das obras e será reaberto até o fim do ano. As intervenções de recuperação total do teatro fazem parte do pacote de investimentos de R$ 70 milhões que contempla diversos equipamentos culturais do Estado, como o Theatro Municipal, o Parque Lage, a Casa França-Brasil e a sede da Lapa do Museu da Imagem e do Som (MIS).
“Agora, depois desta reforma, o nosso querido Teatro João Caetano está preparado para voltar a receber espetáculos de ponta, com mais conforto e, principalmente, mais segurança para todos. É uma alegria ver que estamos devolvendo à sociedade um equipamento cultural tão importante como esse, todo reformado, um espaço totalmente revitalizado, que valoriza a nossa cultura e a nossa identidade”, ressalta o governador Cláudio Castro.
Área interna em reforma.
Foto: Secec RJ
Nesta segunda-feira (14/10), produtores culturais e representantes da classe artística visitaram o João Caetano. Com um investimento de quase R$ 7 milhões, o teatro recebeu reforma completa do sistema elétrico, que era da década de 1970, oferecendo um ambiente com mais conforto e segurança para artistas e público. Além disso, ganhou a instalação de um novo sistema central de aparelhos de ar-condicionado e vai receber placas fotovoltaicas para a produção de energia solar.
O presidente em exercício da Empresa Pública de Obras Públicas do Estado (Emop-RJ), Milton Rattes, destacou a importância da reforma elétrica para a prevenção de incêndios.
Milton-Rattes
Foto: Secec RJ
“É uma honra para a Emop-RJ participar desta parceria com a Funarj (Fundação Anita Mantuano de Artes do Estado do Rio de Janeiro), na execução da obra no João Caetano. São melhorias importantes e significativas para a classe artística e para o público do Rio de Janeiro. O João Caetano é um teatro histórico. Recuperar toda esta parte elétrica, embora não esteja visível, é importante para a segurança, na prevenção de incêndio e no funcionamento do teatro”, destaca Rattes.
A Funarj faz a reforma de 14 espaços culturais por meio do programa Acelera Funarj, com recurso próprio. Alguns equipamentos, como o próprio João Caetano e o Teatro Gláucio Gil, foram contemplados pela Emop, que está executando parte das obras. O valor somado do aporte é de cerca de R$ 25 milhões.
“Estamos trabalhando para renovar os nossos equipamentos e garantir mais acessibilidade, sustentabilidade e inovação. Nosso objetivo é oferecer o palco para o artista com segurança e um grande espetáculo com conforto para a população. Acreditamos que a arte é capaz de transformar a vida das pessoas”, afirma o presidente da Funarj, Jackson Emerick.
Jackson João
Foto: Secec RJ
Demais investimentos
Além do programa Acelera Funarj, outros R$ 45 milhões estão sendo investidos nos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, divididos em três categorias de aporte. O Theatro Municipal, a Casa França-Brasil e a sede da Lapa do Museu da Imagem e do Som (MIS) receberão investimento por meio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.
Já as Bibliotecas Parque da Rocinha e Manguinhos estão em reforma por meio de parceria com a Emop-RJ. Por último, o Parque Lage passará por restauro, que será realizado pela Secretaria de Estado de Infraestrutura e Obras Públicas, com recursos da Secretaria de Estado das Cidades.
“Temos obras sendo realizadas pela Funarj e pela Emop-RJ, mas também outras intervenções com recursos de leis federais. As reformas do Theatro Municipal, Casa França-Brasil, a sede do MIS na Lapa, o restauro do Parque Lage e as Bibliotecas Parque de Manguinhos, Rocinha e Centro são um complemento do investimento realizado nestes últimos cinco anos. São mais de R$ 70 milhões em obras nos nossos equipamentos culturais, quase todos eles reabertos, ativos e cumprindo o seu papel de tornar a cultura mais acessível”, ressaltou a subsecretária de Planejamento e Gestão da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, Rosemary Costa.
