Nas últimas Art-Rio e SP-Arte, pode-se observar muitas obras em neon nos estandes das galerias, técnica que chama muita atenção dos visitantes e se destaca também no mercado de arte.
Mas como isso começou? Na década de 1980, o projeto “Messages to the public” do Public Art Fund levou uma série de palavras de artistas para o primeiro painel Spectacolor instalado na Times Square em Nova York.
O projeto funcionou da seguinte forma: a cada mês, um artista diferente apresentou uma animação de 30 segundos no painel de luz – uma matriz de 800 metros quadrados de 8.000 vermelho, branco lâmpadas de 60 watts, azuis e verdes que dominam a vista da Times Square. O comercial foi repetido mais de 50 vezes por dia durante duas semanas, encaixado em um ciclo de 20 minutos de comerciais animados por computador. Podemos citar vários artistas que participaram: Jenny Holzer, Alfredo Jaar, Keith Haring,Barbara Kruger.
Esta iniciativa, que perdurou até 1990, abriu muitos caminhos para uma poética que tornaria frequente o uso dos letreiros luminosos, especialmente a escrita em neon, em trabalhos de artistas. Nas feiras desse ano, muitos trabalhos chamaram a nossa atenção, na ArtRio tivemos as obras de AleMazzarolo (@ale_mazzarolo), Monica Ventura (@mo_ventura), ReginaParra(@reginaparra), Carmela Gross (@carmela.gross), e na SP-Arte Felipe Morozini (@felipemorozini), Regina Parra, Verena Smit (@verenasmit) e Alfredo Jaar (@alfredojaar), que atraiu olhares dos bons entendedores “para quem saber ler um pingo”…. e vem ganhando não só mais espaço como também atenção do público em todo mundo. Tanto que obras com estas características já fazem parte de decorações de ambientes comerciais e residenciais e também na paisagem urbana com poder de intervir não só na mesma, como também influenciar no comportamento social coletivo.
PRESTIGIE A ARTE BRASILEIRA!!
Fonte: https://web.facebook.com/nanoartmarket
